Nunca viu blog não, Inácia?

  Olá, pessoal! Quantas vezes ouvimos de forma PERJORATIVA, a frase "Tinha que ser preto"? Quando eu era mais nova, muitas vezes essa frase dita de forma infeliz, me faz muito mal. Eu lembro de uma vez, eu devia estar com dezesseis anos, estava trabalhando no meu primeiro emprego com carteira assinada, e fui a uma agência bancária pela primeira vez. Sabia pelo jornal como funcionava, e já tinha entrado poucas vezes com minha mãe, quando era pequena, mas nunca tinha dado a devida atenção. Estava com uma bolsinha de crochê marrom e preta que eu gostava muito, ela era pequena, e quando fui passar na porta de entrada, tentei coloca-la no espaço para objetos de metais, e um dos seguranças riu e comentou com outro: "Tinha que ser preta" Esse dia ficou na minha memória até hoje, para as pessoas terem ideia do quanto o preconceito é agressivo e deixa marcas.  Hoje eu diria, "Tinha que ser idiota" para dizer esse tipo de discurso de ódio! Foi com muita satisfação,

  Oi pessoal!!  Não sei vocês, mas eu vivo sonhando acordada.... Não custa nada, e faz bem danado acreditar! Como disse Clarisse Lispector: "Ela acreditava em anjos, e por que ela creditava, eles existiam" Este texto, eu escrevi pensando em sonhos que se sonha só: "Para de sonhar acordada! Disse alguém, que não sabia sonhar!" Sonhando, realizo meus desejos ainda não concretizados  Mas, como chegariam a ser desejos se não tivesse sonhado? Sonho acordada, com meus pequenos e grandes sonhos, eu acredito! Acreditar é o primeiro passo para ter. Enquanto não tenho, sigo feliz com os antigos sonhos que agora são realidade Se alguma vez não os tivesse sonhado, não os teria realizado. Sonhos são a magia da fé, nada é impossível!  Quando sonho, os dias fazem mais sentido para mim. Me incentivaram desde cedo a não acreditar no mundo mágico.  Mas, teimosa como sou, continuei a acreditar. Ainda bem! Muitas  coisas que eu orei, sonhei e pedi um dia, hoje, eu agradeço.  Me conta,

  Era uma vez, uma casa Essa casa, não era como as outras... A casa sentia e ouvia tudo, que os seus moradores faziam Não era nada fácil para ela. Olhava as casas vizinhas e pensava, se com elas acontecia o mesmo, mas, nunca recebeu nenhum sinal, um assovio ou aceno de telhado, que confirmasse isso. Que desespero sentiu, logo que começou a ser construída. Lembra como se fosse hoje, a velha casa Conforme seu alicerce foi sendo firmado, ela podia sentir seu corpo amadurecendo, e estranhas sensações. Os tijolos, formaram seus cômodos, e a sensação de vazio aumentava. Quando ficou pronta, a casa chorou... Eram tantos quartos, corredores e salas... A casa, sentia o eco, do vazio interior em cada coluna, e assim que a família veio morar, ela sentiu uma nova sensação: O não vazio. A casa, aguardava pacientemente, que logo, algo mais agradável de sentir chegaria. Os dias foram passando, vieram as semanas e os anos... A casa, observou as crianças crescerem, os pais brigarem, os dias felizes, as

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Durante o decorrer da minha vida, eu tive vários empregos e várias formas de ganhar meu dinheiro.  Desde o meu primeiro emprego, em uma fábrica de mel, que me rendia uns cem reais por mês, no inicio da minha adolescência nos anos 90, até fazer bolos e outras coisitas mais, para vender. Um dos trabalhos que mais me deram prazer, foi em um bar em que fui sócia com um amigo, amigo esse, que era meu ex-marido, mas, não é sobre isso que venho falar hoje!  Eu adorei trabalhar naquele bar! Foi uma experiência profissional e de vida, surpreendente! Dessa época, nasceu a inspiração para esse texto abaixo, espero que gostem! :-) REFUGIADOS  Aquele barzinho, lugar de tantas histórias de vida. Aquele barzinho, ficava em uma encruzilhada e assim, como vi macumbeiro rezar, vi cristão a gritar. Aquele barzinho, 24hs no ar. Era caminho de pessoas saídas de seus trabalhos noturnos, muitas vezes suas mesas marrons, com manchas de bitucas de cigarro apagadas, serviram de

"Encontro marcado"  No começo ela se arrumava com antecedência, sempre ansiosa, perguntava que horário iriam sair. No mínimo uma hora antes, ela separava a roupa, queria estar bonita para ele, já pensava na maquiagem que seria feita, para realçar os olhos que ele tanto gostava. No inicio eles se encontravam pontualmente. Ela tinha mania de cumprir horários desde novinha, sempre a primeira a chegar e a última a sair.  Com o passar do tempo, ela olhava o relógio ansiosa com o encontro, aguardava os minutos, que foram aos poucos aumentando, ela já não se arrumava tão animada, não passava horas pensando na produção, pois sabia que o cheiro do perfume que ela gostava que ele sentisse nas suas mãos, antes de acender o cigarro, já teria saído, pois ela fumaria antes, ansiosa pela sua chegada. Conforme o tempo passava, já ia tomar banho quando estava próximo ao horário marcado, já sabia que mesmo assim, ainda teria que esperar, então, não caprichava mais na maquiagem, não passava per

  Oi, pessoal!  Acabei de chegar do posto de saúde da minha região e o que eu posso dizer: Que vergonha Brasil!! Todo bairro tem seu postinho, seu cartão da família e seus atendentes mal-humorados e mal informados. É impressionante!  No meu antigo bairro, uma vez cheguei dois minutos atrasada para o exame de sangue, e não queriam me atender! O posto estava vazio, os atendentes no celular e falaram que eu estava atrasada! Lógico que não saí de lá sem meu atendimento, e uma denúncia formal de descaso e despreparo, afinal, quem garante que o relógio deles é que não estava 2 minutos adiantado? Hoje, depois de passar uma hora aguardando atendimento, me disseram que houve uma mudança, e que ás quintas-feiras não é mais dia de atendimento do meu bairro! Agora me falem, por que raios temos cartão da família e ficha com endereço e telefone? Não deveriam ter a decência de comunicar as mudanças oficiais à todos os cadastrados no posto? Nós temos nossas rotinas de trabalho e afazeres do dia a dia,