Nunca viu blog não, Inácia?

 É com muito orgulho e respeito pela minha ancestralidade, que vou ter a honra de realizar o lançamento do meu novo livro, no mês em homenagem a Consciência Negra aqui de Peruíbe. Eu entrei em contato com o presidente do Conselho da comunidade Negra aqui de Peruíbe, Mauricio Teixeira, que foi super simpático e solicito, permitindo que no dia 16 de novembro no Espaço Cultural Kilombo Baobá, eu tenha o prazer de apresentar esta nova obra, que vai falar de respeito as diferenças e enaltecer a cultura negra, através de seu personagem principal:  O Dr, Imani, um médico negro, bisneto de africano. Quer saber mais desta obra? Entre no meu site. Faça seu pedido. Tire suas dúvidas! www.giramundolivros.com

  Dia 16 de novembro, é o lançamento da minha segunda obra! Esse livro foi inspirado em minhas divagações sobre o comportamento atroz de muitos seres humanos pelo mundo.  Eu realizei o meu sonho através das palavras: criei um mundo sem fome, guerras, preconceitos e injustiças! Sinopse: Os humanos foram avisados.  Pelo mundo inteiro foram vistos sinais.  Nem a pandemia foi capaz de fazer com que parassem de destruir o planeta e uns aos outros.  A ganância, egoísmo e maldade chegou a um ponto que não houve outra opção além de força-los a parar.  Seres de Luz, habitantes de planetas mais evoluídos, vieram ajudar. Um Novo Mundo  foi criado, onde criaturas de várias espécies incluindo  os seres humanos, vivem de forma justa e feliz.  Todos possuem habilidades para contribuir para manutenção do  equilíbrio Universal. Dentro desse cenário, conheça uma das milhares de famílias que fizeram parte dessa transição e sua luta pelo respeito, amor e fi...

 Funkeiro, sim!  Há muitos anos, cultivo o hábito de ouvir os mesmos músicos e os mesmos estilos musicais: Rock, Black americano, Rap, Reggae, MPB, Blues... e por aí vai... E o Funk? Eu gostava de Funk, ou melhor, eu gosto de Funk. Sempre que escuto uma batida Funk, lembro do meu antigo bairro, lembro de infância, me identifico.  E por que então, eu não estava mais ouvindo Funk?  Vou responder.  Primeiro, porque estou velha, segundo, é porque estou velha.  Sim, a nova geração do funk, é jovem, o público é jovem, e estes sim, conhecem o que está acontecendo na cena e seus novos MCs e outros já de longa estrada. Nós temos o hábito de não aprofundar o tema e criticar. Quando comecei a dar aula, meus alunos adolescentes sempre  me perguntavam, se eu conhecia este ou aquele músico, e eu, sincera, respondia: Nunca ouvi falar! E eles não acreditavam! Então eu sempre pedia para eles me mostrarem ou anotarem o nome em um papel, para eu ver em casa. Comecei a pe...

  Raízes, de açafrão a Conceição Evaristo Nas cores do açafrão vem o sabor intenso de raízes únicas e fortes Única em suas singularidades enraizadas Misturas que conversam e se entrelaçam em harmonia universal De caldos, sopas e poções saem sabores, curas e a essência divina, colorida e provocativa nos remetendo a lembranças e misturas que se conversam com cores e dissabores Espécies, rações e raças Vida, alimento e humanidade Humanidade de cor contada, misturada nas receitas deixadas por uma grande raiz de cor preta, que o mundo coloriu com suas palavras, dissolveu nos nossos paladares e sentidos, odores e dissabores, versões amargas, de sabor tão forte que precisa bons sentidos para saborear E nas lágrimas que escorrem no canto dos olhos, quando se prova de uma raiz preta e forte que floresce cores, sabores, dissabores, dores, ensina novas receitas e planta novas raízes pretas, fortes, revigorantes e como a bela cor deixada pela dissolução, esmagamento e experimentação do açafr...

  Oi, Pessoal! É com grande satisfação que venho dividir com vocês, esta antologia da qual eu faço parte, com dois contos escritos por mim: "Um homem cruza a soleira" e "Congestionamento" Juntamente com vários autores talentosos, a editora Illuminare, criou este excelente livro que fala de silêncios! Afinal, quem de nós não têm inúmeros silêncios que gritam alto dentro de nós? Quem se interessar, deixa um comentário que eu entro em contato!

  Olá, pessoal! Quantas vezes ouvimos de forma PERJORATIVA, a frase "Tinha que ser preto"? Quando eu era mais nova, muitas vezes essa frase dita de forma infeliz, me faz muito mal. Eu lembro de uma vez, eu devia estar com dezesseis anos, estava trabalhando no meu primeiro emprego com carteira assinada, e fui a uma agência bancária pela primeira vez. Sabia pelo jornal como funcionava, e já tinha entrado poucas vezes com minha mãe, quando era pequena, mas nunca tinha dado a devida atenção. Estava com uma bolsinha de crochê marrom e preta que eu gostava muito, ela era pequena, e quando fui passar na porta de entrada, tentei coloca-la no espaço para objetos de metais, e um dos seguranças riu e comentou com outro: "Tinha que ser preta" Esse dia ficou na minha memória até hoje, para as pessoas terem ideia do quanto o preconceito é agressivo e deixa marcas.  Hoje eu diria, "Tinha que ser idiota" para dizer esse tipo de discurso de ódio! Foi com muita satisfação, ...